Somos do povo um clamor. Nosso povo clama por igualdade racial, representatividade e um mundo sem qualquer expressão do racismo.

Em quais espaços estão inseridas as pessoas negras no contexto do clube? Como se constroem as relações étnico-raciais internamente? Quais políticas de gestão são necessárias para promover a igualdade racial em sua integridade? 

Não há nenhum diretor ou gerente negro no clube e são menos de 25% do Conselho Deliberativo tricolor.

O Esporte Clube Bahia está se perguntando sobre essas questões e entende a urgência de refletir sobre a atual estrutura institucional e o seu funcionamento enquanto organização imersa numa sociedade excludente.

Diretoria, gerentes executivos, quadro de colaboradores, Conselho Deliberativo, Conselho Fiscal, representantes das torcidas organizadas, representantes das embaixadas, patrocinadores e imprensa estão convidados a participar de uma experiência cujo foco será o racismo estrutural e institucional.

O objetivo deste trabalho é iniciar e ampliar o debate para a construção de uma sociedade e um Bahia mais justos e democráticos.